sábado, 29 de setembro de 2012

Em Novembro Workshop só para Mulheres em João Pessoa


Em novembro Workshop em João Pessoa só para Mulheres



Abordaremos no Workshop os exercícios para fortalecimento perineal e teremos a presença de uma psicóloga falando sobre a sexualidade feminina.
Maiores informações: fabianapaccini@hotmail.com ou 9820-3499

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Saiba mais sobre o que é a Fisioterapia Uroginecológica!




O assoalho pélvico está relacionado com a continência e a sexualidade. Mantê-lo saudável significa ter uma vida plena em todos os sentidos. Este tipo de Fisioterapia atende a ambos os sexos, da infância à 3a idade, previne e trata incontinência urinária e fecal, constipação intestinal, dores, problemas sexuais, enurese, doenças neurológicas que alteram a bexiga e intestino bem como cirurgias perineias.
O público alvo beneficiado abrange pacientes com patologias urológicas e ano-retais femininas e masculinas, em evidência a constipação intestinal, incontinência anal ou urinária, dor anorretal, proctalgias e dores pélvicas.
A atuação da fisioterapia melhora e diminui as disfunções da estática lombopélvica, facilitando a função uroesfincteriana e promovendo até a correção de outras disfunções. No tratamento fisioterápico são utilizados diversos recursos conservadores como a cinesioterapia, ginástica hipopressiva, estimulação elétrica, exercícios proprioceptivos, biofeedback (manométrico e EMG), calendário miccional, treinamento vesical e orientações gerais prescritas após minuciosa avaliação e reavaliações constantes.
O biofeedback é uma ferramenta importante para nós fisioterapeutas no que diz respeito ao processo avaliativo do assoalho pélvico, tornando os resultados mais aceitáveis cientificamente e reproduzíveis para o paciente e outros profissionais da área da saúde. Ele pode ser indicado em todas patologias urológicas masculinas e femininas, mas a sua eficácia e maior comprovação de êxito, tem sido nas incontinências urinárias de esforço e patologias ano-retais, principalmente por que a função do “bio” é o treinamento da musculatura do assoalho pélvico. Também podemos utilizá-lo para treinarmos o relaxamento perineal e esfincteriano, na coloproctologia e prostatecotmizados.
Em uma clássica definição o biofeedback é um procedimento terapêutico que se utiliza de instrumentos eletrônicos e eletromecânicos para medir, processar e retroagir informações de reforço através de sinais visuais ou auditivos. Esta técnica é utilizada para ajudar indivíduos a adquirirem ou desenvolverem um melhor controle voluntário no relaxamento neuromuscular ou na reeducação muscular após uma lesão.
Ele atua como uma técnica que é aplicada com a utilização de equipamentos (usualmente eletrônicos) para revelar aos seres humanos alguns de seus eventos fisiológicos internos, normais e anormais, na forma de sinais visuais e auditivos, com o intuito de ensiná-los a controlar esses eventos involuntários ou insensíveis através da manipulação dos sinais mostrados, podemos também dizer que biofeedback é um tipo de terapia comportamental através do qual um processo fisiológico normalmente inconsciente (contração/relaxamento muscular) é mostrado ao paciente e ao profissional como um estímulo visual e/ou auditivo. Esta terapia comportamental é toda e qualquer intervenção específica realizada com o intuito de alterar a relação entre os sinais e sintomas do paciente e seu meio-ambiente. Essas intervenções específicas devem modificar o comportamento do paciente e/ou o meio em que ele se encontra”.
Como parte integrante de técnicas utilizadas pela fisioterapia, o biofeedback tem papel fundamental na reaquisição de funções musculares perdidas ou esquecidas após uma lesão, na ativação de unidades motoras, no relaxamento ou diminuição da hiperatividade muscular e na reeducação do controle voluntário dos grupos musculares estriados superficiais. Isto é atingido através da utilização de informações e estímulos intrínsecos – cinestésicos, visuais, auditivos, cutâneos e vestibulares – e extrínsecos – verbal, mecânico ou elétrico.
As sessões promovem um método não invasivo, seguro e fácil que permite quantificar a energia de um músculo. É possível visualizar o sinergismo nos padrões energéticos que não seriam visíveis a olho nu. A técnica permite que o fisioterapeuta e o paciente vejam a atividade do músculo em repouso e modificando continuamente, de acordo com o curso do movimento. É bom lembrar que os conhecimentos da anatomia palpatória, testes musculares e observação visual da postura e do movimento não devem ser descartados.
O tratamento do biofeedback não é isolado, necessita de outras técnicas associadas para um melhor êxito. Inicialmente, devemos ter o diagnóstico correto do paciente, avaliarmos o caso e sugerir o tratamento. Geralmente são utilizados eletrodos intra-cavitários e o paciente realiza protocolos de contração e relaxamento perineal, buscando a ativação, percepção, aprendizado, performance e a coordenação da contração/relaxamento do assoalho pélvico. O biofeedback se torna também, além de tratamento, uma ferramenta de avaliação e comparação dos resultados obtidos durante todo o tratamento, além de informar constantemente o paciente do estado e funcionamento da sua musculatura do assoalho pélvico.



sexta-feira, 21 de setembro de 2012

DISFUNÇÃO SEXUAL


A disfunção sexual é a alteração de uma das fases do ciclo da resposta sexual, que é dividida em desejo, excitação e orgasmo. Nas mulheres, as disfunções mais comuns são a inibição do desejo, a anorgasmia (ausência do orgasmo), a dispareunia (dor no momento da relação sexual) e o vaginismo (contração involuntária da vagina, que evita a penetração). A função sexual é um importante componente da vida das mulheres e tem se tornado um problema de saúde pública, farmacológico e médico. Por volta de 75% das mulheres de meia idade no Study of Women’s Health Across the Nation (SWAN) declararam que sexo é de moderado a extremamente importante. (Avis et al, 2009)

A importância da saúde sexual para a qualidade de vida tem sido cada vez mais reconhecida nos últimos anos. A disfunção sexual pode ter maior impacto sobre a qualidade de vida da mulher, visto que a diminuição da função sexual pode determinar efeitos danosos sobre sua auto-estima e seus relacionamentos interpessoais, com freqüente desgaste emocional. Estudos demonstraram haver significante associação entre disfunção sexual e baixos sentimentos de satisfação física e emocional,assim como do bem-estar geral entre mulheres com desordens sexuais. (Leite et al, 2007)


Estima-se que desordens sexuais afetem 20 a 50% delas. Em um estudo americano, concluiu-se que 43% das mulheres apresentaram disfunção sexual. Em Portugal, observou-se prevalência de 40,4%. No Brasil,49% das mulheres relataram pelo menos uma disfunção sexual. (Leite et al, 2007)

A Fisioterapia em Uroginecologia se torna responsável por proporcionar condições para que a mulher consiga alcançar o prazer sexual.

Segundo Kari Bo et al, 2001, em um estudo randomizado controlado com 79 pacientes com incontinência urinária de esforço onde foram divididas em 2 grupos, o grupo tratado com exercícios e o grupo não tratado. Os questionários específicos da doença mostraram que a capacidade de participar de atividade física e algumas variáveis sexuais foram afetadas pela condição. O estudo ainda mostra que o grupo tratado com exercícios do assoalho pélvico, mostrou uma redução significante no número de mulheres com problemas na vida sexual, e na atividade física no grupo exercício após seis meses de exercícios no assoalho pélvico.

Maiores dúvidas: fabianapaccini@hotmail.com

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

A IMPORTÂNCIA DO ASSOALHO PÉLVICO



O Assoalho pélvico é um conjunto de músculos que se assemelham a uma rede que recobre os ossos da pelve, e têm a função de manter a continência urinária e fecal durante as variações de pressão intra-abdominal, manter a sustentação de todos os órgãos pélvicos e a função sexual.Ele deve também permitir a eliminação de urina e fezes. E nas mulheres deve permitir o parto. 



   
O assoalho pélvico feminino devido a sua anatomia favorece que a mulher venha a desenvolver em alguma fase da vida algum distúrbio do períneo, como por exemplo,a incontinência urinária: condição muito comum em mulheres após os 50 anos de idade, mas que hoje isso vem atingindo mulheres mais jovens. Outro fator importante é o prolapso dos órgãos, isto é a queda de bexiga, reto ou útero , que normalmente, ocorrem em mulheres menopausadas devido a diminuição dos hormônios sexuais, diminuição de colágeno, e falta de sustentação nos ligamentos.

A Incontinência Urinária é um sintoma muito comum entre as mulheres, mas também pode acometer os homens, geralmente, os pacientes que são submetidos a cirurgias de retirada da próstata podem ficar incontinentes, mas existe tratamento!

A Fisioterapia Uroginecológica proporciona aos pacientes com Incontinência Urinária um tratamento rápido, indolor, minimamente invasivo e muito eficaz!

Se você está perdendo urina involuntariamente quando tosse, espirra, ri ou não dá tempo de chegar ao banheiro quando dá a vontade e perde urina no meio caminho, isso tem solução! Procure o seu urologista ou o ginecologista e relate o seu problema e solicite o serviço de Fisioterapia Uroginecológica para resolver este problema, sem cirurgia e sem dor!

Maiores dúvidas:
fabianapaccini@hotmail.com


quarta-feira, 19 de setembro de 2012

BEXIGA HIPERATIVA


A síndrome da bexiga hiperativa é um  diagnóstico clínico caracterizado por urgência miccional (quando a vontade de urinar é tão grande e repentina que se tem que “correr para o banheiro” ), com ou sem urge-incontinência (que seria a perda de urina nesse processo), usualmente acompanhada de noctúria (necessidade de levantar a noite para urinar) e de aumento da freqüência urinária durante o dia, na ausência de infecções urinárias.
O Diagnóstico pode ser realizado pelo Médico Urologista (tanto em homens quanto em mulheres) através do exame Urodinâmico que se positivo caracteriza-se por contrações involuntárias da musculatura do detrusor.
 Nessa síndrome, o músculo da bexiga – conhecido como detrusor – se contrai de maneira involuntária, despertando o desejo súbito e incontrolável de urinar, mesmo que a bexiga  não esteja cheia.
Admite-se que, em mais de 90% das vezes, a hiperatividade do detrusor é idiopática (causa desconhecida). A bexiga hiperativa compromete sobremaneira a qualidade de vida, causando isolamento social, queda de produtividade, vergonha, frustração, ansiedade e baixa auto-estima. Vale ressaltar que a qualidade de vida de pacientes com bexiga hiperativa é pior do que a das com incontinência urinária de esforço.
A bexiga hiperativa tem um componente psicológico de ansiedade muito importante, que necessita ser cuidado. Vivemos em uma sociedade onde existe uma violenta antítese entre natureza e cultura. Instinto e moral. Amor e trabalho. A sociedade molda o carácter humano, onde muitos se sentem reprimidos e ansiosos. Por exemplo, acumular dinheiro como conteúdo e meta de vida contradiz todo o sentimento natural.
O sintoma mais comum é o aumento da freqüência miccional(aumento de idas ao banheiro). A incontinência urinária por bexiga hiperativa ocorre como conseqüência da hiperatividade da musculatura detrusora, onde o músculo detrusor apresenta contração involuntária. Nestas pessoas, inesperadamente surge um desejo súbito e incontrolável de urinar. Quando a contração vesical supera a capacidade de oclusão uretral gerada pelo esfínter, causando perda de urina.
As principais modalidades terapêuticas para o tratamento da Bexiga Hiperativa são as terapias conservadoras, como a terapia comportamental, exercícios perineais e eletroestimulação(estimulação tibial posterior).
terapia Comportamental compreende a análise e alteração da relação do sintoma do paciente e seu ambiente para modificação de maus hábitos miccionais. A terapêutica compreende diário miccional, educação da paciente em relação ao hábito urinário, reeducação vesical, estratégias para o controle do desejo miccional e orientações para dieta e ingesta hídrica.
No Diário Miccional a paciente realiza um automonitoramento de dados em pelo menos 24 horas (pode ser realizado de até 3 dias), registrando as seguintes informações: horário, volume e frequência das micções, episódios de incontinência, frequência de uso do absorvente (diurno e noturno), ingestão hídrica e hábitos intestinais.
Reeducação vesical consiste na orientação de micções programadas com aumento progressivo de seus intervalos. As alterações dos intervalos são realizadas semanalmente de acordo com o diário miccional.
É importante que a paciente reduza a quantidade de cafeína e outras substâncias irritantes da bexiga.
Os Exercícios para o Assoalho Pélvico tem como princípio as contrações voluntárias e repetitivas do assoalho pélvico, aumentando a força muscular e, consequentemente, a continência urinária pelo estímulo da atividade do esfíncter uretral. Os exercícios são efetivos para a urge-incontinência porque reforçam o reflexo de contração do assoalho pélvico, causando inibição da contração do detrusor.
Dúvidas
fabianapaccini@hotmail.com

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

FLATOS VAGINAIS - PERGUNTAS FREQUENTES




Você, mulher, já soltou gases pela vagina? É uma situação muito desagradável, pois produz um barulho semelhante ao gás anal (pum) e na maioria das vezes ocorrem durante a relação sexual.

Na relação sexual, em posições onde a abertura da vagina é maior, ocorre a maior entrada de ar durante a penetração provocando os flatos vaginais.

  1.  Toda mulher está condenada a conviver com este problema?
            Não, nem todas as mulheres tem flatos vaginais. Algumas mulheres que tiveram parto vaginal ou que possuem uma frouxidão muscular vaginal podem passar por este tipo de situação.


    2 .  Existe tratamento para acabar com os flatos vaginais?

          Sim. A Fisioterapia Uroginecológica trata das disfunções do assoalho pélvico. Os flatos vaginais ocorrem por frouxidão e fraqueza da musculatura vaginal, uma vez fortalecendo o períneo de forma eficaz o problema será resolvido.


    3 . A Fisioterapia Uroginecológica é o mesmo que pompoarismo?

         Não. Os músculos trabalhados são os mesmos, porém na Fisioterapia Uroginecológica são feitas avaliações detalhadas da força muscular da paciente, a consciência de seus próprios músculos, a paciente é ensinada a contrair e relaxar o períneo adequadamente, ela aprende até o posicionamento correto para urinar e evacuar, ela não vai aprender em lugar nenhum somente com o fisioterapeuta especialista, que tem conhecimentos da biomecânica pélvica.

  Deixe a sua dúvida! Será um prazer te ajudar!

Dra Fabiana Paccini
e-mail: fabianapaccini@hotmail.com