A disfunção sexual
é a alteração de uma das fases do ciclo da resposta sexual, que é dividida em
desejo, excitação e orgasmo. Nas mulheres, as
disfunções mais comuns são a inibição do desejo, a anorgasmia (ausência do
orgasmo), a dispareunia (dor no momento da relação sexual) e o vaginismo
(contração involuntária da vagina, que evita a penetração). A função sexual é
um importante componente da vida das mulheres e tem se tornado um problema de
saúde pública, farmacológico e médico. Por volta de 75% das mulheres de meia
idade no Study of Women’s Health Across the Nation (SWAN) declararam que sexo é
de moderado a extremamente importante. (Avis et al, 2009)
A importância da
saúde sexual para a qualidade de vida tem sido cada vez mais reconhecida nos
últimos anos. A disfunção sexual pode ter maior impacto sobre a qualidade de
vida da mulher, visto que a diminuição da função sexual pode determinar efeitos
danosos sobre sua auto-estima e seus relacionamentos interpessoais, com
freqüente desgaste emocional. Estudos demonstraram haver significante associação
entre disfunção sexual e baixos sentimentos de satisfação física e
emocional,assim como do bem-estar geral entre mulheres com desordens sexuais.
(Leite et al, 2007)
Estima-se que
desordens sexuais afetem 20 a 50% delas. Em um estudo americano, concluiu-se
que 43% das mulheres apresentaram disfunção sexual. Em Portugal, observou-se
prevalência de 40,4%. No Brasil,49% das mulheres relataram pelo menos uma
disfunção sexual. (Leite et al, 2007)
A Fisioterapia em
Uroginecologia se torna responsável por proporcionar condições para que a
mulher consiga alcançar o prazer sexual.
Segundo Kari Bo et
al, 2001, em um estudo randomizado controlado com 79 pacientes com
incontinência urinária de esforço onde foram divididas em 2 grupos, o grupo
tratado com exercícios e o grupo não tratado. Os questionários específicos da
doença mostraram que a capacidade de participar de atividade física e algumas
variáveis sexuais foram afetadas pela condição. O estudo ainda mostra que o
grupo tratado com exercícios do assoalho pélvico, mostrou uma redução
significante no número de mulheres com problemas na vida sexual, e na atividade
física no grupo exercício após seis meses de exercícios no assoalho pélvico.
Maiores dúvidas: fabianapaccini@hotmail.com
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