sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Saiba mais sobre o que é a Fisioterapia Uroginecológica!
O assoalho pélvico está relacionado com a continência e a sexualidade. Mantê-lo saudável significa ter uma vida plena em todos os sentidos. Este tipo de Fisioterapia atende a ambos os sexos, da infância à 3a idade, previne e trata incontinência urinária e fecal, constipação intestinal, dores, problemas sexuais, enurese, doenças neurológicas que alteram a bexiga e intestino bem como cirurgias perineias.
O público alvo beneficiado abrange pacientes com patologias urológicas e ano-retais femininas e masculinas, em evidência a constipação intestinal, incontinência anal ou urinária, dor anorretal, proctalgias e dores pélvicas.
A atuação da fisioterapia melhora e diminui as disfunções da estática lombopélvica, facilitando a função uroesfincteriana e promovendo até a correção de outras disfunções. No tratamento fisioterápico são utilizados diversos recursos conservadores como a cinesioterapia, ginástica hipopressiva, estimulação elétrica, exercícios proprioceptivos, biofeedback (manométrico e EMG), calendário miccional, treinamento vesical e orientações gerais prescritas após minuciosa avaliação e reavaliações constantes.
O biofeedback é uma ferramenta importante para nós fisioterapeutas no que diz respeito ao processo avaliativo do assoalho pélvico, tornando os resultados mais aceitáveis cientificamente e reproduzíveis para o paciente e outros profissionais da área da saúde. Ele pode ser indicado em todas patologias urológicas masculinas e femininas, mas a sua eficácia e maior comprovação de êxito, tem sido nas incontinências urinárias de esforço e patologias ano-retais, principalmente por que a função do “bio” é o treinamento da musculatura do assoalho pélvico. Também podemos utilizá-lo para treinarmos o relaxamento perineal e esfincteriano, na coloproctologia e prostatecotmizados.
Em uma clássica definição o biofeedback é um procedimento terapêutico que se utiliza de instrumentos eletrônicos e eletromecânicos para medir, processar e retroagir informações de reforço através de sinais visuais ou auditivos. Esta técnica é utilizada para ajudar indivíduos a adquirirem ou desenvolverem um melhor controle voluntário no relaxamento neuromuscular ou na reeducação muscular após uma lesão.
Ele atua como uma técnica que é aplicada com a utilização de equipamentos (usualmente eletrônicos) para revelar aos seres humanos alguns de seus eventos fisiológicos internos, normais e anormais, na forma de sinais visuais e auditivos, com o intuito de ensiná-los a controlar esses eventos involuntários ou insensíveis através da manipulação dos sinais mostrados, podemos também dizer que biofeedback é um tipo de terapia comportamental através do qual um processo fisiológico normalmente inconsciente (contração/relaxamento muscular) é mostrado ao paciente e ao profissional como um estímulo visual e/ou auditivo. Esta terapia comportamental é toda e qualquer intervenção específica realizada com o intuito de alterar a relação entre os sinais e sintomas do paciente e seu meio-ambiente. Essas intervenções específicas devem modificar o comportamento do paciente e/ou o meio em que ele se encontra”.
Como parte integrante de técnicas utilizadas pela fisioterapia, o biofeedback tem papel fundamental na reaquisição de funções musculares perdidas ou esquecidas após uma lesão, na ativação de unidades motoras, no relaxamento ou diminuição da hiperatividade muscular e na reeducação do controle voluntário dos grupos musculares estriados superficiais. Isto é atingido através da utilização de informações e estímulos intrínsecos – cinestésicos, visuais, auditivos, cutâneos e vestibulares – e extrínsecos – verbal, mecânico ou elétrico.
As sessões promovem um método não invasivo, seguro e fácil que permite quantificar a energia de um músculo. É possível visualizar o sinergismo nos padrões energéticos que não seriam visíveis a olho nu. A técnica permite que o fisioterapeuta e o paciente vejam a atividade do músculo em repouso e modificando continuamente, de acordo com o curso do movimento. É bom lembrar que os conhecimentos da anatomia palpatória, testes musculares e observação visual da postura e do movimento não devem ser descartados.
O tratamento do biofeedback não é isolado, necessita de outras técnicas associadas para um melhor êxito. Inicialmente, devemos ter o diagnóstico correto do paciente, avaliarmos o caso e sugerir o tratamento. Geralmente são utilizados eletrodos intra-cavitários e o paciente realiza protocolos de contração e relaxamento perineal, buscando a ativação, percepção, aprendizado, performance e a coordenação da contração/relaxamento do assoalho pélvico. O biofeedback se torna também, além de tratamento, uma ferramenta de avaliação e comparação dos resultados obtidos durante todo o tratamento, além de informar constantemente o paciente do estado e funcionamento da sua musculatura do assoalho pélvico.
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
DISFUNÇÃO SEXUAL
A disfunção sexual
é a alteração de uma das fases do ciclo da resposta sexual, que é dividida em
desejo, excitação e orgasmo. Nas mulheres, as
disfunções mais comuns são a inibição do desejo, a anorgasmia (ausência do
orgasmo), a dispareunia (dor no momento da relação sexual) e o vaginismo
(contração involuntária da vagina, que evita a penetração). A função sexual é
um importante componente da vida das mulheres e tem se tornado um problema de
saúde pública, farmacológico e médico. Por volta de 75% das mulheres de meia
idade no Study of Women’s Health Across the Nation (SWAN) declararam que sexo é
de moderado a extremamente importante. (Avis et al, 2009)
A importância da
saúde sexual para a qualidade de vida tem sido cada vez mais reconhecida nos
últimos anos. A disfunção sexual pode ter maior impacto sobre a qualidade de
vida da mulher, visto que a diminuição da função sexual pode determinar efeitos
danosos sobre sua auto-estima e seus relacionamentos interpessoais, com
freqüente desgaste emocional. Estudos demonstraram haver significante associação
entre disfunção sexual e baixos sentimentos de satisfação física e
emocional,assim como do bem-estar geral entre mulheres com desordens sexuais.
(Leite et al, 2007)
Estima-se que
desordens sexuais afetem 20 a 50% delas. Em um estudo americano, concluiu-se
que 43% das mulheres apresentaram disfunção sexual. Em Portugal, observou-se
prevalência de 40,4%. No Brasil,49% das mulheres relataram pelo menos uma
disfunção sexual. (Leite et al, 2007)
A Fisioterapia em
Uroginecologia se torna responsável por proporcionar condições para que a
mulher consiga alcançar o prazer sexual.
Segundo Kari Bo et
al, 2001, em um estudo randomizado controlado com 79 pacientes com
incontinência urinária de esforço onde foram divididas em 2 grupos, o grupo
tratado com exercícios e o grupo não tratado. Os questionários específicos da
doença mostraram que a capacidade de participar de atividade física e algumas
variáveis sexuais foram afetadas pela condição. O estudo ainda mostra que o
grupo tratado com exercícios do assoalho pélvico, mostrou uma redução
significante no número de mulheres com problemas na vida sexual, e na atividade
física no grupo exercício após seis meses de exercícios no assoalho pélvico.
Maiores dúvidas: fabianapaccini@hotmail.com
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
A IMPORTÂNCIA DO ASSOALHO PÉLVICO
O Assoalho pélvico é um conjunto de músculos que se assemelham a uma
rede que recobre os ossos da pelve, e têm a função de manter a continência
urinária e fecal durante as variações de pressão intra-abdominal, manter a
sustentação de todos os órgãos pélvicos e a função sexual.Ele deve também
permitir a eliminação de urina e fezes. E nas mulheres deve permitir o
parto.
O assoalho pélvico feminino devido a sua anatomia favorece que a mulher
venha a desenvolver em alguma fase da vida algum distúrbio do períneo, como por
exemplo,a incontinência urinária: condição muito comum em mulheres após os 50
anos de idade, mas que hoje isso vem atingindo mulheres mais jovens. Outro
fator importante é o prolapso dos órgãos, isto é a queda de bexiga, reto ou
útero , que normalmente, ocorrem em mulheres menopausadas devido a diminuição
dos hormônios sexuais, diminuição de colágeno, e falta de sustentação nos
ligamentos.
A Incontinência Urinária é um sintoma muito comum entre as mulheres, mas
também pode acometer os homens, geralmente, os pacientes que são submetidos a
cirurgias de retirada da próstata podem ficar incontinentes, mas existe
tratamento!
A Fisioterapia Uroginecológica proporciona aos pacientes com
Incontinência Urinária um tratamento rápido, indolor, minimamente invasivo e
muito eficaz!
Se você está perdendo urina involuntariamente quando tosse, espirra, ri
ou não dá tempo de chegar ao banheiro quando dá a vontade e perde urina no meio
caminho, isso tem solução! Procure o seu urologista ou o ginecologista e relate
o seu problema e solicite o serviço de Fisioterapia Uroginecológica para
resolver este problema, sem cirurgia e sem dor!
Maiores dúvidas:
fabianapaccini@hotmail.com
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
BEXIGA HIPERATIVA
A síndrome da bexiga hiperativa é um diagnóstico clínico caracterizado por urgência miccional (quando a vontade de urinar é tão grande e repentina que se tem que “correr para o banheiro” ), com ou sem urge-incontinência (que seria a perda de urina nesse processo), usualmente acompanhada de noctúria (necessidade de levantar a noite para urinar) e de aumento da freqüência urinária durante o dia, na ausência de infecções urinárias.
O Diagnóstico pode ser realizado pelo Médico Urologista (tanto em homens quanto em mulheres) através do exame Urodinâmico que se positivo caracteriza-se por contrações involuntárias da musculatura do detrusor.
Nessa síndrome, o músculo da bexiga – conhecido como detrusor – se contrai de maneira involuntária, despertando o desejo súbito e incontrolável de urinar, mesmo que a bexiga não esteja cheia.
Admite-se que, em mais de 90% das vezes, a hiperatividade do detrusor é idiopática (causa desconhecida). A bexiga hiperativa compromete sobremaneira a qualidade de vida, causando isolamento social, queda de produtividade, vergonha, frustração, ansiedade e baixa auto-estima. Vale ressaltar que a qualidade de vida de pacientes com bexiga hiperativa é pior do que a das com incontinência urinária de esforço.

A bexiga hiperativa tem um componente psicológico de ansiedade muito importante, que necessita ser cuidado. Vivemos em uma sociedade onde existe uma violenta antítese entre natureza e cultura. Instinto e moral. Amor e trabalho. A sociedade molda o carácter humano, onde muitos se sentem reprimidos e ansiosos. Por exemplo, acumular dinheiro como conteúdo e meta de vida contradiz todo o sentimento natural.
O sintoma mais comum é o aumento da freqüência miccional(aumento de idas ao banheiro). A incontinência urinária por bexiga hiperativa ocorre como conseqüência da hiperatividade da musculatura detrusora, onde o músculo detrusor apresenta contração involuntária. Nestas pessoas, inesperadamente surge um desejo súbito e incontrolável de urinar. Quando a contração vesical supera a capacidade de oclusão uretral gerada pelo esfínter, causando perda de urina.
As principais modalidades terapêuticas para o tratamento da Bexiga Hiperativa são as terapias conservadoras, como a terapia comportamental, exercícios perineais e eletroestimulação(estimulação tibial posterior).
A terapia Comportamental compreende a análise e alteração da relação do sintoma do paciente e seu ambiente para modificação de maus hábitos miccionais. A terapêutica compreende diário miccional, educação da paciente em relação ao hábito urinário, reeducação vesical, estratégias para o controle do desejo miccional e orientações para dieta e ingesta hídrica.
No Diário Miccional a paciente realiza um automonitoramento de dados em pelo menos 24 horas (pode ser realizado de até 3 dias), registrando as seguintes informações: horário, volume e frequência das micções, episódios de incontinência, frequência de uso do absorvente (diurno e noturno), ingestão hídrica e hábitos intestinais.
A Reeducação vesical consiste na orientação de micções programadas com aumento progressivo de seus intervalos. As alterações dos intervalos são realizadas semanalmente de acordo com o diário miccional.
É importante que a paciente reduza a quantidade de cafeína e outras substâncias irritantes da bexiga.
Os Exercícios para o Assoalho Pélvico tem como princípio as contrações voluntárias e repetitivas do assoalho pélvico, aumentando a força muscular e, consequentemente, a continência urinária pelo estímulo da atividade do esfíncter uretral. Os exercícios são efetivos para a urge-incontinência porque reforçam o reflexo de contração do assoalho pélvico, causando inibição da contração do detrusor.
Dúvidas
fabianapaccini@hotmail.com
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
FLATOS VAGINAIS - PERGUNTAS FREQUENTES
Você, mulher, já soltou gases pela vagina? É uma situação muito desagradável, pois produz um barulho semelhante ao gás anal (pum) e na maioria das vezes ocorrem durante a relação sexual.
Na relação sexual, em posições onde a abertura da vagina é maior, ocorre a maior entrada de ar durante a penetração provocando os flatos vaginais.
- Toda mulher está condenada a conviver com este problema?
2 . Existe tratamento para acabar com os flatos vaginais?
Sim. A Fisioterapia Uroginecológica trata das disfunções do assoalho pélvico. Os flatos vaginais ocorrem por frouxidão e fraqueza da musculatura vaginal, uma vez fortalecendo o períneo de forma eficaz o problema será resolvido.
3 . A Fisioterapia Uroginecológica é o mesmo que pompoarismo?
Não. Os músculos trabalhados são os mesmos, porém na Fisioterapia Uroginecológica são feitas avaliações detalhadas da força muscular da paciente, a consciência de seus próprios músculos, a paciente é ensinada a contrair e relaxar o períneo adequadamente, ela aprende até o posicionamento correto para urinar e evacuar, ela não vai aprender em lugar nenhum somente com o fisioterapeuta especialista, que tem conhecimentos da biomecânica pélvica.
Deixe a sua dúvida! Será um prazer te ajudar!
Dra Fabiana Paccini
e-mail: fabianapaccini@hotmail.com
domingo, 2 de setembro de 2012
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